segunda-feira, 17 de agosto de 2015

NAVEGANDO COM O GPS E O MX MARINER

Há poucos dias estive navegando na Baía da Ilha Grande. Antes de embarcar eu já havia traçado várias rotas no GPS e também no MX MARINER, pois quando estive por lá há dois anos naveguei apenas com um GPS que não tinha a carta náutica, então tive um trabalho imenso plotando os pontos de perigo por onde pretendia navegar.
Hoje tenho um GPS garmin 78 S com a carta da America do Sul, e no celular tenho o MX MARINER, além das cartas de papel da DHN. Dessa forma, a navegação foi bem tranquila.
Para quem não conhece, o MX MARINER é um software com as cartas raster da DHN, disponibilizado para Android, tem um custo baixo, e é bem prático. Você pode montar rotas utilizando waypoints gravados ou não, bastando apenas traçar os rumos desejados.
Basicamente utilizei o MX MARINER como um complemento ao GPS, pois a navegação principal foi feita através das rotas do GPS. O MX MARINER possibilita uma melhor visualização da carta, visto que a qualidade da carta da Garmin é um pouco inferior a uma carta raster, na minha opinião. No entanto, a navegação pelo GPS é mais rica em detalhes do que pelo MX MARINER, no que diz respeito aos dados fornecidos durante a execução da derrota.
E por falar em rotas, essas podem ser inúmeras, pois cada navegador costuma traçar a rota que melhor lhe convém. Mas, uma coisa é certa, o ponto crucial numa rota é a questão da segurança. Penso que ao planejarmos uma rota na carta ou no próprio GPS, temos que imaginar que a rota deve nos safar de todo obstáculo ou perigo próximo encontrado na área a ser navegada, levando em conta que poderemos navegar em situações adversas, com vento forte, mar agitado, nevoeiro, à noite, etc.
Muitas vezes a rota vai nos levar a um percurso mais longo, porém mais seguro. Imagine você planejar uma rota passando por pontos muito próximos a lajes, rochas, bancos de areia, bóias de sinalização, encostas, e vem um tempo ruim e te deixa em apuros!
Bom, como sabemos, os meios de se navegar são vários e hoje temos muitos recursos eletrônicos para nos auxiliar. Mas, de qualquer forma é sempre bom praticar a navegação tradicional, usando régua e compasso e as velhas cartas de papel. E, numa navegação ao largo, porque não ter à mão um velho sextante?

Bons Ventos!





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