domingo, 9 de setembro de 2012

De Brasília à Aratu/Maragojipe

Taí uma regata que tenho muita vontade de fazer. Meu amigo Luiz, comandante do Regulus, combinou com mais alguns amigos e foram para a edição 2012. Na próxima ele garantiu que vai me chamar! Eu não teria como ir pois me inscrevi antes para a REFENO. Então pedi para que ele contasse como foi essa experiência de sair um pouquinho do mar do cerrado e velejar no mar da Bahia. Eis a sua resposta:
"Fico lisonjeado pelo pedido. Não resta a dúvida que foi pra nós fantástico. Um trecho muito bonito, onde se mistura o mar com o rio e seu delta, com  toda a margem  ocupada por uma mata tropical intacta, não diferenciando, certamente, daquela vista pelos primeiros navegantes portugueses.
A largada foi capitaneada por uma fragata da marinha, que atuou como a CR(Comissão de Regata). Já neste momento foi espetacular para nós, velejador de lago,  que nunca tínhamos visto a grandiosidade de um navio ao nosso lado. 
A regata contou com, aproximadamente, 180 embarcações, entre veleiro 
monocasco  e catamarã, onde uma  dessa última venceu a regata. Teve  também uma trimarã com o capitão Lars Grael.
Saímos em torno das 10:00 na bahia de Aratu,que na verdade é um apêntece da bahia de Todos os Santos,  e chegamos em  Maragojipe às 
1600 hs. Em todo o percurso tínhamos ventos de 10 a 15 nós com rajadas mais forte.
Não tinha um metro do percurso que não fosse para nós um cenário vislumbrante. Tudo maravilhoso; mar  se misturando com rio com águas transparentes.
Na cidade de Maragojipe, todos os barcos fundiaram a uma distância de 100 a 200 metros da margem.  Um enxame humano, no cais, ou dentro dos saveiros atracados saudava nossa chegada, com foguetes, gritos e salva de palmas. Era de arrepiar. 
No cair da noite, dezenas de canoas vinham pegar as tripulações para jantar na praça da cidadezinha de Maragojipe, típica cidadezinha litorânea do Brasil colônia.
Em terra, quando a gente via o local onde nossa embarcação e outras   estavam fundeadas, com os topes iluminados, dava a sensação que havia uma cidade a frente de nossa vista. Uma beleza indescritível.
De lambuja, na volta desviamos nossa derrota e atracamos na ilha de Itaparica. Nenhuma palavra pode descrever a beleza daquela praias.
Para os amantes da navegação de água doce, ir ao mar é obrigatório, pois ali é que a gente vê e sente a beleza do oceano e do prazer da navegação.
Pode se organizar que eu voltarei lá com vc."
Veja mais fotos enviadas pelo colega Nilton, um dos tripulantes:
FOTOS DO NILTON.

2 comentários:

  1. Pura verdade. Na próxima que vc participar, certamente descreverá com muita mais propriedade e riqueza que a minha.

    luiz regulus

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  2. Realmente deve ter sido uma experiência única. Quem sabe daqui alguns anos também consiga velejar no mar. Carlos

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